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VIDA DE JOÃO MARIA CARRIÇO INSPIROU LIVRO INFANTIL

VIDA DE JOÃO MARIA CARRIÇO INSPIROU LIVRO INFANTIL

O livro “O Super-Herói João Maria”, com texto da autoria de Joana Rita Carriço e ilustrações de Bruno Clériston, foi lançado no passado dia 18 de maio, na Escola Sede do Agrupamento de Escolas João Maria Botas Carriço, em Monforte, onde para além dos pais do João Maria, a irmã (autora do livro), familiares, amigos e centenas de pessoas, estiveram presentes o Presidente do Município de Monforte, Gonçalo Lagem, acompanhado pelo Vice-Presidente e Vereadora do seu executivo, Fernando Saião e Mariana Mota. Em declarações, Gonçalo Lagem afirmou que “este livro nasceu como mais um contributo para preservar a memória do João Maria que partiu cedo de mais mas deixou um exemplo de vida e resiliência incrível. Hoje, enaltecemos uma vez mais o seu legado e os valores que pautaram a sua vida e transmitiu a todos os que com ele se relacionaram e que, certamente, perdurarão no tempo”.  “O Super-Herói João Maria” é, conforme se lê na sinopse, “um conto sobre o menino que se tornou Super Herói a ajudar os outros e a ensiná-los a aproveitar a vida. Um pouco da sua luta pela vida, com a ajuda dos seus pais e da mana, e da sua forma tão simples de ultrapassar os problemas. Nesta história, o João Maria ensina todos os(as) meninos(as) a serem felizes e a nunca desistirem dos seus sonhos.” A cerimónia iniciou-se com o Hino à Alegria interpretado ao violino por Érica Carrajola, e, após as intervenções de Joana Rita Carriço, dos seus pais, Cristina Botas Carriço e João Rui Carriço, e de Gonçalo Lagem, seguiram-se as atuações dos Bellota Trompetera, Ojos.Gitanos e Os Contramão, três grupos de Monforte, formados por elementos que conheciam bem o João Maria, e uma coreografia pela turma de crianças do grupo Flamencura. O João Maria Botas Carriço nasceu a 4 de março de 2005, com uma má formação congénita ao nível das vias respiratórias superiores, sendo sujeito, logo após o seu nascimento, a várias intervenções cirúrgicas para poder sobreviver. Condição obrigatória à sua sobrevivência foi uma traqueostomia, que seria transitória após muitas cirurgias que o acompanhariam ao longo da sua vida nos diferentes estágios de crescimento e evolução dos tecidos. Durante a sua curta vida, o João Maria marcou toda a sociedade Monfortense pelo seu exemplo de força e superação, na forma como lidava com a adversidade. Não só as 42 anestesias gerais que ultrapassou, mas a sua forma de viver, os seus sonhos, a sua energia contagiante, ocultavam completamente as limitações (pensaríamos nós) que a cânula impunha. A Cânula no João Maria era só um adereço. O seu percurso escolar exigiu um acompanhamento em conformidade e mais atento, pois os auxiliares, professores e colegas, tinham que estar sensíveis às operações normais de limpeza e supervisão da cânula. Isto nos primeiros anos, porque muito rapidamente o João Maria se tornou autónomo. A sua inconfundível voz, tão terna quanto especial, tinha a capacidade de nos ligar em redor das coisas boas da vida. A sua serenidade perante os diferentes obstáculos pasmava-nos e fazia de nós pessoas muito melhores. A traqueostomia nunca impediu o João Maria de fazer o que quer que fosse, bem como nunca a utilizou para diluir e fundamentar qualquer limitação, muito pelo contrário. O João Maria ocultava-a. Ao longo dos seus 16 anos, a sua força de viver foi incrível. De trato dócil, menino sempre educado, humilde e sincero, o João Maria, amava a vida, talvez porque esta o estava constantemente a pôr à prova e lhe dizia todos os dias que era tão preciosa quanto volátil. O João Maria respeitava-a. À vida e a todos os que faziam parte dela. Da sua! Da dos outros! Num dos seus normais dias de escola, lá surgia a notícia do sofrimento de outra cirurgia, de outra viagem para a Suíça, onde era acompanhado desde tenra idade, em paralelo com a equipa de pediatras do Estefânia. O perigo, a incerteza do sucesso, a preocupação de mais uma anestesia geral, o sacrifício da recuperação… tudo de novo… Para o João Maria, apenas mais uma parte do processo que o levaria um dia mais tarde a poder abdicar da traqueostomia. A calma e a força com que ele encarava cada uma das etapas, leia-se cirurgia, fosse qual fosse a complexidade e o risco, serenavam o espírito de todos quantos faziam parte dele e o amavam! Incrível mesmo! O João Maria, o menino luz que viveu apenas 16 anos… mas a intensidade com que o fez, fazem dele imortal. Porque não marcou apenas uma geração, marcou todas as gerações, as que foram e que hão de vir, porque concretizou sonhos, cruzou metas, cumpriu todas as etapas e o seu exemplo é inesquecível para todos. O João Maria, pela sua personalidade e tudo o que atrás foi dito, também foi reconhecido pelo Município de Monforte em 2019 com a Medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro.
publicado a 20 Mai
“MONFORTE SACRO” GALARDOADO COM GRANDE PRÉMIO SOS AZULEJO

“MONFORTE SACRO” GALARDOADO COM GRANDE PRÉMIO SOS AZULEJO

O júri de avaliação das candidaturas aos Prémios SOS Azulejo 2022-23 foi unânime em distinguir com o galardão de “Grande Prémio SOS Azulejo 22-23” a candidatura intitulada “Monforte Sacro”, apresentada pelo Município de Monforte e pela Santa Casa da Misericórdia de Monforte, pelo “excecional nível da candidatura e contributo para a valorização do património azulejar português”. Na cerimónia de entrega dos prémios, que teve lugar no dia 6 de maio, no Palácio Fronteira, em Lisboa, e decorreu por ocasião das comemorações do Dia Nacional do Azulejo, que se assinala nessa data, estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de Monforte, Gonçalo Lagem, o Vice-Presidente e Vereadores do seu executivo, respetivamente Fernando Saião, Mariana Mota e Emídio Mata, a Dirigente da Unidade Orgânica de Urbanismo, Obras e Serviço Urbanos, Lina Barroqueiro, e os funcionários afetos aos serviços municipais envolvidos no projeto “Monforte Sacro”, Paula Morgado, Romão Mimoso, Sérgio Batista e José Militão da Silva, e o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Monforte, José António Rasquinho, acompanhado pelo seu antecessor, David Rodrigues. Para além dos representantes dos referidos organismos responsáveis pela candidatura, estiveram também presentes os técnicos parceiros do projeto, nomeadamente Maria de Lourdes Cidraes e Vítor Serrão, lamentando-se a ausência, por motivos de saúde, de José Meco. Nesta cerimónia foram, ainda, divulgadas as mais recentes etapas do Projeto SOS Azulejo, criado e coordenado pelo Museu da Polícia Judiciária, em prol da causa azulejar, com incidência em contributos para o esforço de inventariação azulejar municipal, a nível nacional. O Projeto SOS Azulejo tem como parceiros a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Rede de Investigação em Azulejo da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a Universidade de Aveiro, o Instituto Politécnico de Tomar, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública. A iconografia da Rainha Santa Isabel é um património artístico riquíssimo no domínio da escultura, da gravura, da pintura a óleo e de azulejo. É na vila de Monforte, no Alto Alentejo, que se conserva o mais completo e original programa iconográfico dedicado à Rainha Santa Isabel. Trata-se de um acervo azulejar proveniente da Igreja do antigo Convento do Bom Jesus, um dos mais notáveis mosteiros femininos do Alto Alentejo, igreja demolida em 1945/46. É constituído por cerca de 15.000 azulejos setecentistas que revestiam inteiramente a nave da igreja, contendo representações nalguns casos inéditas de milagres e episódios da vida da Rainha Santa. Estes azulejos que constituem aquilo que resta do riquíssimo acervo da igreja foram retirados e armazenados em 59 caixotes numa dependência da Santa Casa da Misericórdia de Monforte, sua proprietária. Em 2006, foi firmado um protocolo entre a Câmara Municipal de Monforte e a Santa Casa da Misericórdia da mesma vila com objetivo de proceder à inventariação, registo fotográfico e montagem do referido acervo. Os trabalhos iniciaram-se em 2012. Desde então teve lugar o rigoroso e exaustivo trabalho de inventariação realizado pela equipa da Câmara Municipal de Monforte que permitiu a identificação temática da totalidade dos painéis historiados e reconstituir o notabilíssimo revestimento integral da igreja. Terminada a inventariação do espólio azulejar, importa sublinhar a forma meritória como a Câmara Municipal desde a primeira hora se empenhou na salvaguarda de um precioso património que urge devolver ao nosso tempo. Considerando que o objetivo final deste projeto foi sempre a instalação definitiva deste importantíssimo espólio em espaço público que permitisse a sua fruição, a Câmara Municipal de Monforte encontrou a melhor forma de reintegrar este singular património na malha urbana da vila. Efetivamente ao decidir a reabilitação da antiga Igreja do Espírito Santo, atualmente propriedade da autarquia, para no seu interior proceder à recolocação condigna do revestimento azulejar da igreja do convento do Bom Jesus de Monforte, conseguiu conjugar dois objetivos: além da requalificação de um edifício histórico, dar também dignidade e visibilidade a um espólio riquíssimo e valiosíssimo. Assim, nasceu com a feliz designação de “Monforte Sacro” um espaço de referência para a fruição pública, situado no centro histórico da vila, de um centro interpretativo que de uma forma clara contextualiza este património que renasceu passados mais de sete décadas de esquecimento.
publicado a 7 Mai
XXIX JOGOS FLORAIS

XXIX JOGOS FLORAIS

No passado dia 04 de maio, decorreu, no auditório da Biblioteca Municipal de Monforte, a partir das 15.00 horas, a cerimónia de entrega dos prémios atribuídos aos autores das obras vencedoras dos Jogos Florais organizados pelo respetivo Município, através do seu serviço da Biblioteca. Realizando-se desde 1981, com algumas interrupções pelo meio, os Jogos Florais de Monforte são os mais antigos do país, assinalando-se, este ano, a sua 29ª edição, com 340 obras recebidas, assinadas por 20 autores. A cerimónia teve início com um Momento musical protagonizado pelos alunos que frequentam a Disciplina de Música da Universidade Sénior do Município de Monforte, lecionada pelo professor Manuel António Bagorro. O júri responsável pela seleção dos melhores trabalhos foi composto, novamente, por Jacques Songy (Presidente), Deolinda Milhano e Rosa Maria Duarte, aos quais se juntaram na mesa Jesus Duarte, a Dirigente da Unidade Orgânica Administrativa do Município, e Vitória Medalhas, a Bibliotecária Municipal. À semelhança de edições anteriores, o Município editou uma publicação que reuniu os trabalhos premiados, de entre os quais destacamos as obras distinguidas até ao terceiro prémio em cada modalidade a concurso, designadamente, Poema Lírico: 1º Prémio - Tito Olívio Henriques, 2º Prémio (Ex-aequo) - Maria Fátima Dinis C. Baptista e Marta Hermínia Viana Guerra A. O. Santos, 3º Prémio (Ex-aequo) - Francisco Manuel Matos Serra e João Francisco da Silva; Soneto: 1º Prémio - Tito Olívio Henriques, 2º Prémio (Ex-aequo) - Tito Olívio Henriques e António José Barradas Barroso, 3º Prémio - Tito Olívio Henriques; Poesia Obrigada a Mote: 1º Prémio - João Francisco da Silva, 2º Prémio - Vitor Manuel Alves Fernandes, 3º Prémio - António José Barradas Barroso; Quadra Popular: 1º Prémio - António Monteiro de Aguiar Oliveira, 2º Prémio - João Francisco da Silva, 3º Prémio - João Francisco da Silva; Adágio Popular: 1º Prémio - João Francisco da Silva, 2º Prémio - António José Barradas Barroso, 3º Prémio - Maria Francisca Coelho Graça; Poesia Alegórica a Monforte: 1º Prémio - Francisco Manuel Matos Serra, 2º Prémio - Vítor Manuel Alves Fernandes, 3º Prémio - António José Barradas Barroso.
publicado a 6 Mai
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